sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O nosso cão guia

 Estando aqui a olhar para um casalsinho de amigos, veio-me à cabeça uma das situações que mais odeio no dia-a-dia: vimos o rapaz de que gostamos com outras amigas (claro, uma de cada vez) os dois muito juntinhos e depois, obviamente, reparamos que não somos/sou assim tão especial; que os momentos que passámos não foram nada de mais.
 Portanto...é uma porra...
 Mas como temos todos memória curta, esquecemos o que vimos e voltamos a ter esperanças. O ciclo volta a repetir-se e nós não passamos de seres que andam sempre a favor de uma pessoa. Quer dizer.... até um dia... Parecemos uns ceguinhos e o nosso cão guia é a pessoa de que gostamos, mas que temos quase a certeza que ela não nos quer para nada.
 Não sei que diga...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

O raio dos velhos!!!

 Escrevi este texto precisamente quando me estava a sentir incomodada tanto a nível auditivo, mas também a nível de conforto. Passo a citar:
 "Estes velhos não se sabem calar. Só sabem é falar de doenças deles e dos outros; falam alto , querem que os outros pensem que estiveram pior que qualquer outra pessoa.
 Falam de hérnias, cancros, dos hospitais onde estiveram. A mulher que está com eles e, à minha beira é tão grande que nem me consigo mexer. Se ela tentar ler isto vai ter muito azar com certeza, mesmo com óculos, todos os velhos vêem mal..."
 Aqui está um texto bem diferente em relação ao habitual, mas é um texto do momento, logo vivido e também um pouco opinativo quanto aos "velhos".

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Mais vale estar calado

 Às vezes mais vale é estar calado. Nós até dizemos coisas interessantes, mas o que é interessante ou divertido para nós pode ser extremamente estranho para os outros. Até podem não achar estranho, mas se acharem aquilo normal, os amigos pensarão que essa pessoa também é estranha...
 Presenciei alguns episódios do género recentemente: uma amiga minha começou a dançar uma dança que aparecia na sua "serisinha" e, toda a turma achou aquilo um pouco estranho. Retorquiram todos o nariz.
 Para mim, desde que ela esteja feliz e que se esteja a divertir, que dance. As pessoas têm cada complexo e isso só faz atrasar a sociedade. Eu ainda posso dar outro exemplo. Saí à noite no outro dia e, também houve muitas coisas que disse e que nem se quer obtiveram resposta ou qualquer outro tipo de manifesto. Claro que fiquei um pouco desanimada e perguntei-me (como ainda hoje me pergunto): será que eu sou tão diferente dos outros?
 Por tanto, deixem de ter complexos e deixem de criticar os outros por qualquer "merdinha" que façam! Isso são minhocas na vossa cabeça. Vocês pensam ou querem fazer pensar que são coisas estúpidas, mas até as acham divertidas.
 Lembrem-se! Estes complexos só fazem com que a sociedade regrida.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A morte é uma indiferença

 Ontem aconteceu-me algo que nunca imaginei que pudesse vir a acontecer: um suicídio.
 À pouco tempo escrevi que devíamos falar com estrangeiros, pois sim, acho que devemos; mas à custa disso criei uma boa amizade com um turco e, ontem aconteceu a coisa mais estapafúrdia, estupefactizante, enervante, entristecedora,... O rapaz teve uma overdose(...)
 Eu só vi os comprimidos na mão e o momento em que ele os pôs na boca(...) não consegui ver se ele engoliu(...) Chorei imenso, mas acho que foi um acto instintivo e não por me sentir mal.
 Hoje contei a algumas pessoas o sucedido e, não senti assim tanta tristeza... talvez seja por não ter a certeza de que ele esteja morto, mas na verdade é o mais provável de ter acontecido(...)
 Talvez para mim o sentimento pós-morte me seja indiferente, mesmo não crendo em qualquer religião.
 Já é mau ir "servir de tijolo", para debaixo da terra, acrescentando o facto de o morto ter 18 anos e querer se suicidar por estar farto da sua vida... é muitíssimo mau(...)
 NENHUMA RAZÃO É UMA BOA RAZÃO PARA QUERER O SUICÍDIO.